E quando não está mais lá, você não acha que pode continuar

Mas, sempre continua. E não continua só por continuar.

Continua porque você é feito para isso. É feito para seguir em frente

para procurar aquilo que você realmente já tem dentro de si, mas não enxerga.

E no caminho, você não tem de olhar para si mesmo e enxergar as vestes pesadas de tecidos e algodão que usamos.

Enxergue como o vento pode vestir-te com as cores mais belas e vívidas.

Enxergue como o mundo é diferente do que vemos, como tudo é naturalmente natural, sem hipérboles ou eufemismos.

Ou até mesmo sinestesias. Todos nós nos comunicamos nesta grande conexão, nesta grande rede.

Somos parte de algo muito maior, e nunca percebemos isso pois conceituamos a solidão errôneamente.

Aprender a aceitar e entender que a solidão transcende o entendimento e nos fortalece, nos mantém no caminho certo.

Naquele velho e nada escondido de nós, mas que escondemos de nós mesmos, caminho de Luz.

"Ame a si mesmo e o amor que você sente pelos outros e pela humanidade é amplificado. Amor é o seu estado natural você apenas precisa lembrar seu gosto, sentimento, aparência e som. Pratique amor cada segundo."

(As Leis do Amor, Sistema de Cura Arcturiana)

E para aqueles que não acreditam no ser humano, meu completo descaso.

Se não acreditam nos seres humanos, não acreditam em si mesmos.

Que créditos podemos dar a alguém que não acredita em si mesmo?

Controlo-me até onde posso, mas então o descontrole toma conta de mim e controla-me de maneira que o controle que eu possuia antes passa a ser um descontrole total de mim comigo mesmo.

E por fim o que se passa no meu interior, no seu interior, só cabe a nós entender e externar.

"Notar a áspera e estranha lógica das paixões, a vida emocional e colorida da inteligência, observar o ponto em que elas se encontram ou se separam, como vibram uníssonas e como discordam - nisso haveria um verdadeiro gozo! Que importava o seu preço? Nunca seriam pagas muito caro tais sensações."

(O Retrato De Dorian Gray - Oscar Wilde)

"Não vou me deixar embrutecer

Eu acredito nos meus ideais

Podem até maltratar meu coração

Que meu espírito ninguém vai conseguir quebrar"

Tinha esquecido de como esse poema faz sentido e é lindo.

“O amor que não ousa dizer o nome’ nesse século é a grande afeição de um homem mais velho por um homem mais jovem como aquela que houve entre Davi e Jonatas, é aquele amor que Platão tornou a base de sua filosofia, é o amor que você pode achar nos sonetos de Michelangelo e Shakespeare.

É aquela afeição profunda, espiritual que é tão pura quanto perfeita. Ele dita e preenche grandes obras de arte como as de Shakespeare e Michelangelo, e aquelas minhas duas cartas, tal como são. Esse amor é mal entendido nesse século, tão mal entendido que pode ser descrito como o `Amor que não ousa dizer o nome’ e por causa disso estou onde estou agora.

Ele é bonito, é bom, é a mais nobre forma de afeição. Não há nada que não seja natural nele. Ele é intelectual e repetidamente existe entre um homem mais velho e um homem mais novo, quando o mais velho tem o intelecto e o mais jovem tem toda a alegria, a esperança e o brilho da vida à sua frente. Que as coisas deveriam ser assim o mundo não entende. O mundo zomba desse amor e às vezes expõe alguém ao ridículo por causa dele.”

(Oscar Wilde, 26 de Abril de 1895)