Soneto da Honra Final
Será assim, amiga:
Um certo dia, estando nós a contemplar o poente,
Sentiremos no rosto, de repente,
Um beijo leve de uma aragem fria
Tu me olharás silenciosamente
E eu te olharei também, com nostalgia.
E partiremos, tontos de poesia
Para a porta de trevas aberta em frente.
Ao transpor as fronteiras do segredo,
Eu, calmo, te direi: - Não tenhas medo.
E tu, tranquila, me dirás: - Sê forte.
E como dois antigos namorados,
Noturnamente triste e enlaçados,
Nós entraremos nos jardins da morte.
Vinicius de Moraes
Wake up, Natália, open your eyes
Há 5 anos
Vinicius de Moraes... preciso mesmo dizer mais alguma coisa? Otimo é pouco para esse grande escritor.
ResponderExcluirAbração Sr "see what i see" hahahaha