(Para Jéssica)
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
"E mesmo que eu tentasse organizar tudo em um gesto de desespero, as palavras tornavam a se espalhar pelo ar, caiam pelo chão, iam embora com minha respiração. Era como se tudo começasse a desfazer um sentido, e eu não pudesse mais me comunicar como eu queria. Eu não mais encontrava palavras para dizer o que penso e sinto, e isso me angustiava. Eu teria de dormir tampando meus ouvidos para que palavras não fugissem mais de mim? Então, logo mais, eu só respondia com os olhos, aquilo que eu queria expor em gritos e vinha de dentro do meu coração. Só meus olhos. Só eles sabiam o que eu sentia."
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Ai, seu lindo! Escrevendo lindamente e pra mim?! <3 Eu me sinto assim em relação as palavras, sabia? Ainda sinto coisas que não há palavras que manifestem uma lógica nem sequer parecida. Mas, como bons amantes de sentidos dessa coisa louca que vivemos, cabe a nós nos expressarmos e nos entendermos assim, pelos olhos, pelo corpo, pela alma. Espero que esteja bem perto o dia em que eu vou olhar nos seus olhos e você vai poder sentir o quanto eu sinto sua falta. Um beijo enorme, amigo. <3 Até breve. (quando o Rio de Janeiro cessar fogo. rs)
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