sábado, 29 de agosto de 2009

"Saia desta chuva tu me dissestes -
Porem tu não te moves...;
E eu estou aqui preso -
Pois uma distância existe...
Salve-me, pois não há nada a fazer -
Algo toca o telhado ...
Repare.. não é a chuva!
deve ser minha alma...
desculpe..mas eu não beberei do teu vinho,
meu querido
Tu sabes que sou inocente,
Porém tu deixaste vossa donzela em perigo -
Tu me deixastes sedenta
Meu coração é tão frágil,
Minha pele, fica pálida como o damasco
Quando vossas lágrimas se escondem...
"Volte aqui", tu dissestes -
E logo eu chegaria aí
Mas como correr quando meus ossos e meu coração
Foram roubados por ti?
"Mas corra!" tu dissestes; e eu logo obedeci -
E naquele momento percebi
Que chegará um dia em que estarei morta novamente.
Tu me pedistes para que partisse sem demora
E logo eu parti, com meus sentimentos e minhas lágrimas nas mãos.
Então olhe: As sombras e o céu estão se aproximando!
entregue ao perigo, fui a caminho
Sim, caminho em direção ao crepúsculo
onde a emoçao passa
e na minha mente o mesmo momento presente
Mas pelo visto, parece que nada irá se transformar de qualquer modo
Depois de todos esses anos, tu me abandonaste
Nas profundezas de nossos sentimentos
O pesar da vida se pendura todo em minhas costas,
Desviando os meus sentimentos do nosso tão ignorante mundo...
E logo, todos os belos momentos compartilhados,
De nada adiantaram ?
Depois de todos esses anos, tu me abandonaste
Nas profundezas de nossos sentimentos
O pesar da vida se pendura todo em minhas costas,
Desviando os meus sentimentos do nosso tão ignorante mundo...
E logo, todos os belos momentos compartilhados,
De nada adiantaram ?
...uma distância existe..."

Theatre Of Tragedy - ... A Distance There Is ...

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

O 3º Travesseiro

Tem alguns dias que venho acometido por meus Complexos. Eles não me deixam em paz um segundo! Todo momento eu relembro, vejo, reparo, imagino e não consigo deixar de lembrá-los em minha mente! Acho que estou perdendo a minha motivação de tudo, finalmente.
Acho que as pessoas sempre me perguntaram como eu consigo simplesmente colocar tudo de lado e ser feliz. Ter essa felicidade dentro de mim mesmo em situações ruims. Bom, acho que de início eu posso dizer que aprendi a conviver com algumas situações. Não posso negar o que penso, o que sinto, e ter de esconder isso já me promove algum estresse. E não só envolve uma só parte de mim. Tenho de me manter firme, me manter preparado pra qualquer coisa. Não posso simplesmente me deixar cair.
Eu não sei ao certo de minha base hoje em dia são meus amigos ou não. Eu sempre tive família, mas a minha família ainda não é uma família como tem de ser. Sendo assim, sem família ou amigos, no que me apoiar? Apoio-me em minha religião, claro. E quando seu próprio lar, seus próprios familiares e até mesmo amigos mais chegados não a aceitam ou simplesmente ignoram esse fato? Tenso [1].
Não consigo mais achar respostas em meus amigos, não consigo mais deduzir interpretações do nada. Sonhos raramente tem me feito algum sentido, e a muito não exerço meu papel de Mestre na vida de muitas pessoas. Acho que de certa forma cansei de tentar ajudar, guiar. Me canso com tão pouco... Tenso [2].
Meus Complexos estão mais fortes. Esses eu nem preciso comentar. Tenso [3].
Meu coração pesa com dúvidas que eu hoje enxergo com MUITA dor: será que eu já amei de verdade? Será que o que eu senti por tanta gente é verdadeiramente paixão? Eu sei o que significa?
Creio que aqueles que conseguem escrever as mais belas palavras não são os apaixonados, e sim os sofredores. Os apaixonados não tem espaço nos corações nem tempo para disperdiçar o que sentem em versos e estrofes. Os sofredores tem. Tenso [4].
Me sinto despreparado para a nova fase que se ergue em minha vida. Me vejo distante de tanta gente que me é importante. Tanta gente que me é importante me machuca sem nem ter consciência disso. Deveriam ter? Não, claro que não. São só meus Complexos me contrariando de novo. Tenso [5]
Ahh, será que eu fiz a escolha certa no vestibular? Que coisa mais idiota... Tenso [6]

Isso pode parecer um post depressivo, de frustração, mas não é. Também me surpreendo ao pensar nisso.

Hoje começei e terminei um livro muito bem indicado por algumas pessoas: O 3º Travesseiro. è um romance homossexual rico em sentimentos e dúvidas. Pequeno, muito pequeno para um assunto tão grande, apenas 148 páginas. Quando o terminei de ler, e quis abraçar meus amigos.
Quis que eles estivessem comigo, que eu pudesse dizer que, mesmo com o coração tão pesado, ou vazio (nem eu mesmo sei como anda o estado do meu coração) eu ainda os amo.
Ele me mostrou como eu devo viver mais, sentir MUITO mais do que eu sinto normalmente, porque tudo pode acabar. Mostrou-me que eu não posso deixar nada me abalar, porque preciso viver para ser feliz. Mas, esse discurso já me é velho. Repito ele a cada pobre alma que posso ajudar a sair de um poço.
Tive vontade de ligar para meu Mestre, tive vontade de rever pessoas que não vejo a tempos, ou pessoas que vi hoje mesmo, mais cedo. Como pessoas que eu amo tanto podem me ferir com a minha permissão? Como eu consigo tal feito? Como eu consigo me auto-flagelar assim?

Eu ainda os amo muito, e tinha em minha mente que preciso me afastar por um tempo de todos eles. Sem excessão. Mas, com o livro que li hoje, eu tive vontade de gritar para o mundo tudo que eu sempre quis dizer. Fazer coisas que eu sempre quis fazer, sem me preocupar com mais ninguém, ou com alguma coisa. Eu senti vontade de mostrar que aqui dentro desse peito bate um coração que é inundado tanto de sangue quanto de sentimentos!
Eu os amo tanto, mas os odeio tanto por me fazerem sentir tais coisas.

Nessas horas que eu me pergunto: por que eu não consigo simplesmente chorar? Acho que perdi essa capacidade junto com minha lucidez.

PS.: Baixem o livro, é curtinho e com letras grandes, dá pra ler em um ou dois dias. Só não leia se tem nojo mesmo desse tipo de relação. Alguns parágrafos não são facilmente engolidos por qualquer um.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome.

domingo, 23 de agosto de 2009

O Vento Leva?

Hoje fiz um daqueles passeios longos que eu costumo fazer aos fins de semana com alguns amigos. Fui a Copacabana, andar na orla, tirar umas fotos, conversar, brisar mesmo. Ficamos um pouco em Ipanema também, tudo numa boa. O Rio de Janeiro como sempre, continua lindo. Hoje comprei um maço de cigarros e resolvi tragar algumas substâncias nocivas e descobri que não consigo mais ter dependência de tal droga. Assim como descobri outras coisas.
Fumava, tragava, expirava a fumaça e via também muitas coisas saindo junto com ela. Não sei bem quantas coisas eu pensei hoje. Nossa, eu pensei em MIL coisas diferentes, tanto em relação a amizade e em relação ao amor e etc. Claro que me bateu um pouco de bad, mas nada que não suma depois. Essa foi uma das coisas que sumiu junto ou mesmo depois das tragadas: minhas bads quando com meus amigos. Mas eles ainda são a causa das minhas bads devido a algo que chamo de "Complexos".
Complexos são pensamentos seus que você não consegue apagar e que ficam ali, martelando na sua cabeça sempre quando determinada situação se repete. E sim, é difícil de fazê-los sumir
Meus complexos estão cada vez mais revoltos dentro de mim, e é difícil não poder compartilhá-los, mas prefiro deixar como está. Tenho vergonha deles, eles fazem de mim algo tão... estranho. Acho que se as pessoas vissem esses complexos elas teriam medo de ficar comigo. Não sei, é relativo, mas tenho minhas opiniões, mesmo elas sendo um tanto pessimistas no momento. Como já disse, sou um idiota que deixa minha vida ser seguida por altos e baixos, fazer o que.
Mas, o baixos tem durado mais tempo, feito mais efeito e começado por pessoas que são muito queridas por mim. Acho que com as tragadas também se foram as mágoas que guardei, creio eu. Algumas tristezas que perduraram por muito tempo em meu peito e que agora eu as deixo ir como a fumaça dos cigarros.
Mas, também foram embora alguns sentimentos bons que eu queria manter dentro de mim. Hoje me tornei alguns graus mais frio, me afastando e ao mesmo tempo aproximando do meu mais novo Complexo de Edward Cullen. Estou erguendo cada vez mais a muralha que ergui antes para me manter a salvo de todo o externo. Felicidades momentâneas, conversas e confidências me abandonaram hoje. Creio que sim, que abandonaram, mas meu cérebro e meu coração são ótimos em acordos, como eu percebi hoje.
Quando meu coração dói, meu cérebro o ajuda no martírio. Quando chega a um nível extremo, meu cérebro envia a seguinte mensagem: finja que está tudo bem, mas não se esqueça que não está.
Malditos. E quem sofre com isso é minha alma, inocente, que cai nesses joguetes.
Eu não sei bem ao certo se realmente coisas me abandonaram hoje ou não, tenho dúvidas disso como tenho dúvidas de mim mesmo ou que resolvi meus problemas. Mas que meus complexos estão cada dia mais me atormentando, ah sim eles estão. Acho que eles são as unicas coisas que os tragos dos meus cigarros Vougue não conseguiram levar junto com o vento das praias da zona sul.

O jeito é continuar andando, porque eu continuon feliz (?). E arranjar alguma outra coisa que me ajude a levar essas coisas embora, porque não estou afim de fumar mais cigarros.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

"Como Você Me Vê?"

Eu sempre me peguei pensando em como as pessoas me viam. Eu tinha minha opinião sobre mim e minhas teorias, como sempre. Sou um menino de teorias, penso eu rs. Mas, nunca soube exatamente o que pensam de mim. Já cheguei a perguntar, mas não me lembro pra quem ou o que me responderam. Minha memória fraca me debilita nessas horas.
Lembro-me de minha amiga I. me descrever como "o garoto que ajuda a todos, que é forte e não demonstra fraqueza e que é a base pra muita gente, e sempre ajuda os outros a se guiarem pelo caminho certo". Eu gostei quando ouvi, mas fiquei na dúvida.
Será que o meu certo é o certo para os outros? Será que só porque eu já passei por um bilhão de situações isso me dá o poder de achar que posso ajudar a qualquer um? Será que eu já passei por muita coisa ao ponto de achar que passei por muita coisa? Essas perguntas me pegam meio desprevinido.
E se tem algo que eu odeio, é não ter as respostas.
Eu sempre tento imaginar em como as pessoas me veem. Sou praticamente igual para todos, não coloco máscaras para mudar de grupo, mas não creio que todos tenham a mesma percepção de mim. Tenho medo dessas percepções.

Primeiro
- Porque sou arrogante. Gosto de ser o maior, o mais amigo, o mais forte, o mais cabeça. Se escuto que tem alguém mais alguma coisa que eu, meu ego se revolta, mas eu consigo aquietá-lo.
Segundo - Porque eu gosto de ser o Dono da Verdade, um título atribuído a mim a muito tempo, por meu Mestre. Gosto de ter as respostas e de que venham me perguntar coisas, mesmo que sejam banais como quantos cromossomos temos ou em que ano ocorreu a Revolução Russa.
Terceiro - Sou um babaca que vive entre altos e baixo, e necessita de palavras de conforto.

Já tive vontade de sair perguntando o que acham de mim, mas acho que poucas pessoas me diriam a verdade. Medo de me magoar. Medo de perder um aliado. Medo de perder um peão. Não sei. Às vezes acho que às pessoas erradas confiam em mim, enquanto às pessoas que eu queria que confiassem em mim não são nem minhas amigas. Não generalizo, pois é minoria, mas é verdade.
Será que tudo o que eu fiz até hoje foram coisas as quais às pessoas se orgulham de mim, ou foram coisas que me fizeram ser um babaca escroto? Será que eu sou mesmo um "psicólogo", como alguns dizem? E mais uma vez o post se direciona a temática do meu blog sobre diferentes visões:

"Como você me vê?"

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Jogo de Xadrez

Deusa, que mundo louco esse em que vivemos! HAHAHAHA

Hoje eu não tenho muitas frases filosóficas pra compartilhar. Na verdade, tinha uns textos bem legais, mas vou deixar pra próxima. Vim aqui mais para compartilhar umas visões minhas de um mundo que gira ao meu redor.
Tenho observado essa grande redoma de vidro que é meu "circúlo social" e tenho visto coisas praticamente inacreditáveis para mim! E percebi que nem eu, com toda a minha maldita mente aberta, estou livre de ter meu próprio preconceito.
Sim, eu estou me chamando de preconceituoso.
Bom, não vou citar nomes, mas eu sempre quis dar um de "Gossip Girl" como umas amigas minhas fazem e vou adorar citar as iniciais.
Mas, antes disso, essa questão me foi percebida a uns dias, mas levantada a muito tempo. Assim como a grande maioria das minhas teorias e pensamentos. Mas, só realmente caiu minha ficha quando L. e eu discutimos por depoimentos. Eu percebi que estava tendo um certo preconceito com ela, porque eu só acreditava na minha verdade.
Deusa, o que eu estava fazendo?!
Cada um tem sua verdade e eu mais do que ninguém saberia disso, sendo eu um defensor de ideias diferentes o tempo todo! Quem me conhece sabe como eu sou!
Preconceito é a "arte" de impor um pré-pensamento sobre algo sem nem mesmo conhecermos. Acho que foi mais ou menos isso que aconteceu.
Logo após acabadas as brigas com L., eu me vi de mãos atadas, e acho que por isso me irritei tanto. Eu sempre tenho uma força a mais que pode progredir ou regredir tal situação, não importando que eu não faça parte dela. Mas, dessa eu não pude fazer nada, e não usaria magia pra isso. Então, mesmo vendo que algumas coisas para mim estão "erradas", eu acatei. Amigos são amigos e aceitam os outros como são.
Um pouco antes, tive uma pequena divergência de ideias com meu Mestre. Discutimos o que é ser piranha, que parâmetros definem isso, e fiquei surpreso com minhas respostas. Tudo que antes eu afirmava com fervor que era o significado de ser "piranha", eu entendi que não era na verdade.
Acho que os conceitos se aperfeiçoam conforme vamos vivenciando algumas coisas a mais.
Pelo menos hoje não me vejo mais como o preconceituoso que via antes. Eu pelo menos tento banir isso de mim. E acho que consigo.

Nem todo mundo é bom e nem todo mundo é ruim, como me dei conta depois de tudo o que me passou antes, nos parágrafos acima. T. e F. julgam as pessoas, mas nem por isso elas são as maiorais, como todos dizem por ai. Porém, não estão errados nem certos. C. e J. se acabam em amores platônicos e etc, quase mostrando um martírio eloquente que eu poucas vezes vi, a não ser em meu passado. Elas não estão erradas. Muito menos certas. L. que sempre está ali, ao lado de G. e sempre a defende, mesmo depois de todas as coisas que eu disse as duas, não estão erradas. Nem certas. S. está sempre se escondendo dos outros, querendo bancar o forte ao invés de compartilhar as angustias. Ele está certo, porém esta errado.

Resumi em mim que eu não tenho mais que ficar falando nada para ninguém, e que minhas ideias não são mais aceitas como eram antigamente. Não entendo o porque ainda, não sei porque elas deixaram de ser válidas como eram antes, mas deixaram. Eu vejo que cada vez mais eu não preciso ser a Base de ninguém, e isso me dá um certo incômodo.
Acho que está chegando a hora de deixar tudo acontecer sem que eu interfira para ajudar. Talvez minha ajuda não seja mais necessária. Nossa, o que eu vou ser agora que não serei mais o Rei desse jogo de xadrez tão diretamente quando eu era?

Talvez agora, seja a hora de eu voltar a ser somente um peão e morrer como um peão para os outros, mas viver em mim e com meu Mestre como o Rei que eu sempre fui.

Ahh que saudades do tempo em que eu não tinha de pensar muito, que eu só precisava agir pra não morrer...

sábado, 8 de agosto de 2009

Coração De Dragão

"Juramento ao Velho Código:

Um cavaleiro jura bravura,
Seu coração só tem virtudes,
Sua espada defende o oprimido,
Seu poder apóia os fracos,
Sua palavra fala só a verdade,
Sua fúria destrói a maldade..."

Filme: Coração De Dragão.

Não adianta deixar tudo pra lá, deixar que as pessoas sejam mesquinhas e escrotas aos seus olhos. Não se pode deixar todos nas sombras, ou simplesmente deixar com que fiquem cegas diante de problemas a serem resolvidos. Alguém quem tenha um Espírito De Dragão não se abala, só cai e levanta quantas vezes forem precisas. E não se rende a dor ou desespero, continua lutando contra qualquer tipo de mal que pode inflingir a si próprio e aos amigos.

E eu não vou permitir que tudo isso que eu aprendi com o Meu Dragão se perca por minha desistência ou por maldades de outros. Honrarei meu Dragão hoje, agora e sempre.

sábado, 1 de agosto de 2009

"Nem sempre o mais forte é aquele que surporta todas as lutas. Não importa o quão boa seja sua força ou o quão potente seja sua energia, algum dia o exército tem que perder."