quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Soneto de Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

(
Vinicius De Moraes)

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

As coisas mudam. E você só percebe isso quando se dá conta de que você foi o causador disso tudo.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Quem só acredita no visível tem um mundo muito pequeno.

(Caio F. Abreu)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

"I'm not sure if you feel a spark, but i feel fireworks inside me when i think of you."

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Soneto de Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

(Vinicius De Moraes)

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

“You don’t have a soul. You are a soul. You have a body.”

(C.S. Lewis)

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Tem vezes que olhamos ao redor procurando por um ponto de Luz em meio a escuridão que estamos. Mas, o que não entendemos é que NÓS somos a Luz. Temos de parar de procurar ao redor, e entendermos que que nós somos o ponto brilhante que pode iluminar e ser iluminado nas trevas. Tudo o que precisamos nesta vida encontrasse dentro de nós. Basta procurarmos.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Soneto da Honra Final

Será assim, amiga:
Um certo dia, estando nós a contemplar o poente,
Sentiremos no rosto, de repente,
Um beijo leve de uma aragem fria

Tu me olharás silenciosamente
E eu te olharei também, com nostalgia.
E partiremos, tontos de poesia
Para a porta de trevas aberta em frente.

Ao transpor as fronteiras do segredo,
Eu, calmo, te direi: - Não tenhas medo.
E tu, tranquila, me dirás: - Sê forte.

E como dois antigos namorados,
Noturnamente triste e enlaçados,
Nós entraremos nos jardins da morte.

(Vinicius de Moraes)

Dedicado desde muito tempo a uma bela amiga. Obrigado, Mariana.