quinta-feira, 29 de agosto de 2013

"- Às vezes, eu tenho uma saudade imensa de algumas coisas.
- Que coisas?
- Um monte de coisas. Coisas nossas, sabe? Minhas e suas.
- E por que não mata saudade delas?
- Porque saudade não é coisa que se mata. Saudade é feito erva daninha, planta de muro: cresce muito, seca, volta a ficar verde, se enfia onde não deve, sai por onde se deve, destrói um lado mas segura o outro que tá quase caindo... Saudade não dá pra matar. Saudade só dá pra tentar matar, porque se matar, a gente não sabe o que vem depois."

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

A gente sabe que é amor quando se apaixona de novo pela mesma pessoa, não importando o que tenha acontecido e mesmo sem ter deixado de estar apaixonada por ela. Se apaixonar mesmo estando apaixonado... É amor.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

domingo, 18 de agosto de 2013

Saudade significa muita coisa pra muita gente, mas pouca gente permite que ela venha à tona. Saudade... É, saudade. Sau-da-de. Forte saudade. Tanta saudade. Muita saudade. 

De tanto falar, a palavra chega a quase perder o sentido, parecendo boba. Mas, não. Saudade permanece forte. 
Saudades... É, saudade.
"Be kind. Everyone you meet is fighting a hard battle."

quarta-feira, 10 de julho de 2013

O que exatamente dita a regra de quando paramos de escrever? A criatividade se esvai? A imaginação se direciona para outros fins mais monótonos e robóticos? A fala passa a ser um meio de comunicação melhor com a alma do que as palavras?
O que acontece que você, simplesmente, para de escrever?

terça-feira, 19 de março de 2013

Eram diálogos que não aconteciam. Nem mesmo em sua cabeça, às vezes. Forçava-se a esquecê-los, ou sequer a iniciá-los. Não sabia exatamente o porquê. Talvez estivesse se cansando da fantasia e quisesse a realidade mais vezes por dia do que já tinha. Até que a realidade o fizesse fugir diretamente para suas fantasias, novamente.
Era meio que assim que os dias se passavam, algumas vezes. Um pouco de ócio aqui, um pouco de vontade exagerada ali. Mas os dias variavam bastante, por mais que se soubesse o que queria, afinal. Mas nunca as conclusões do que queria chegavam. Impedia a si mesmo de conseguir o que queria, por preguiça, pura procrastinação. Simplesmente estabelecia uma meta que nunca era alcançada. "Hoje eu vou estudar sobre aquela coisa que eu sempre quis saber muito." Mas nunca estudava. Adiava para o dia seguinte como se a eternidade fosse sua e estivesse ali, na sua frente. Sim, a eternidade está bem aqui para todos nós, mas quem somos nós para percebermos ela? Talvez falta-nos coragem para sair do "eu faço amanhã" e entrar no "eu faço agora.