quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Se existe a necessidade de escrever, quer dizer que algo existiu ou existe por dentro e quer sair, de alguma forma. Escrever não é só arte ou necessidade. Escrever é derramar a si mesmo sobre um papel.

domingo, 23 de setembro de 2012

Importante mesmo é, no fim das contas, aprender que ter fé é mais do que acreditar: é saber que tudo vai dar certo se você quiser, que você pode e tem poder pra modificar o seu mundo. Não basta acreditar, tem que saber.
"Fico pensando se não somos tão carentes ao ponto de não viver melhor sem alguém. E há tanto medo de não ser escolhido, e de ser escolhido e ser trocado, ou ainda de não ser escolhido totalmente, ou de escolher e viver achando que essa escolha é uma prisão. Mas eu lembro de nós dois, enquanto penso nisso tudo, do nosso pacto pelo total aproveitamento diário, essa liberdade quase imposta de saber-se poder ir embora quando não for mais tão essencial. Eu lembro que se estamos juntos é porque, todos os dias, ao acordar e nos olharmos tão frágeis, tão fortes, tão vulneráveis, tão entregues, nós fazemos novamente a escolha de ontem, e cumprimos o resto do dia alimentando esse 'estarmos juntos' com intensidade e delicadeza. Eu fico pensando nos nossos ajustes e na vontade que temos de sabedoria em meio a toda essa embriaguez da paixão. E acho que se esse ainda não é o caminho certo, pelo menos, é o mais bonito por enquanto. E o que me deixa mais inteira, a cada passo. E fico pensando enquanto avanço: eu amo construir a mesma estrada com você... Eu amo morar no teu abraço."
Identidade das almas antigas.

Fomos e voltamos, estivemos em tantos lugares que nem mais nos lembramos.
Quem somos? Essa é a derradeira pergunta, de resposta desconhecida.
Sabemos que voamos, que sonhamos e dançamos. Lembramos do calor de nossos corpos ao redor das fogueiras fervilhantes do festival. Acordamos com o som dos pássaros tamborilando em nossa mente recém desperta.
Nunca antes havíamos pensado em ter mais do que precisávamos. Hoje somos além de tudo, nós mesmos.
Quem somos? Nunca antes havíamos nos perguntado isso, nunca antes havíamos precisado saber.
Vivemos intensamente cada dia, não como se fosse o último, mas como se fosse sempre o primeiro de nossas vidas. Sempre novo, sempre inédito.
Quem somos? Não sabemos!
Mas sabemos que vivemos, que estamos, que respiramos e no fim só isso nos importa.

Diego Santos

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Tem gente que diz que tomar cuidado com o que se fala é pouco, pois podemos falar mais do que devemos.  Ouço também sobre o fato de que, se não controlarmos os nossos pés, nunca se sabe até onde podemos andar sem ter rumo certo, só nos deixando guiar por eles. Mas também me assusto com a velocidade e força em que meus dedos se mexem enquanto digito/escrevo algo. São deslizes rápidos, teclas batidas, algumas linhas e então, um texto, e aqui estamos: algo foi criado com um sentimento. E há quem acredite que o que se é escrito se sustenta pela sutileza das palavras. Aquilo que se é escrito se sustenta pelo sentimento que nele se encarna, não importa o que seja. Palavras separadas serão sempre desconexas para uns, terão sentido para outros, mas o sentimento que se faz crescer em cada linha, em cada parte da tinta no papel e em cada volta de grafite... É isso que dá sentido ao que se escreve.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

"Eu quero sempre o teu melhor."
O que me ficou guardado no coração, com uma quantidade de carinho e cuidado surpreendente, não me deixa esquecer da minha promessa: "Eu vou sempre cuidar de ti". Aquilo que eu guardo na memória como flashes de um passado distante, como se fosse a primavera de outrora, um tempo que não volta, mas eterniza. Tudo o que me remete a você, de alguma forma, que me permite reavivar um sentimento nobre, de compaixão, de vontade. A isso, eu dou o nome de lembranças. E eu tenho muitas aqui, comigo, me permitindo continuar querendo o teu melhor. E que eu esteja certo de que, agora, elas só me tragam aquilo que me faz bem. Eu quero lembranças que me façam bem. E são essas que eu terei.
"(...) mas eu tenho um jeito de sentir que amedronta as pessoas, porque é de um jeito sincero, pleno, puro. E eu descobri que o problema não é o que eu sim, mas sim o que eu não consigo esconder. Por que se eu não fosse tão transparente com os meus sentimentos, tu não veria em mim tanta fragilidade. Você veria em mim apenas aquilo que todos vêm, mas eu confiei em ti o meu verdadeiro Eu: imperfeito e de uma sinceridade suicida. E antes de seguirmos, você precisa saber, você precisa estar ciente que, embora eu pareça frágil, eu sou forte. Forte o bastante para recomeçar do zero. Acredite em mim quando digo que sou forte, porque é preciso ser forte para dizer o que pensa, agir de acordo com o que se sente e ser aquilo que se é."

(via suspirandosozinho.tumblr.com)

terça-feira, 18 de setembro de 2012

É meio estranho pensar que depois de tudo que passamos, o que temos hoje é um nada mais elaborado. Meus pensamentos não se direcionam tanto a esse lado: eu continuo tendo por você um carinho tão grande que eu me pergunto se isso é normal ou se eu já não sou tão humano como a maioria é. E é até engraçado, pois não sou chegado a achar que o ser humano é podre. Só sei que, mesmo com esse "nada", manter você no ponto do meu coração onde a Luz que desejo continua sendo emanada e ainda ter esse carinho todo por você, mesmo depois de tudo... Eu aprendi que eu não soube te amar como eu gostaria, mas eu agora sei te ter em mim da forma como eu devo ter. E agora, não machuca mais. Eu sei gostar de você sabendo me amar, sem precisar me machucar.