quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Tentamos lutar para não fazermos um caminho que nos é quase que natural, se olharmos para outra direção além do horizonte ou do "de fora". Esquecemos de olharmos e caminharmos para dentro, para nós, de uma forma diferente do egoísmo que vemos no dia a dia. Andar pelos degraus da alma requer algo além de coragem ou vontade. A caminhada rumo ao seu universo, onde você é bem além do que se vê por fora e bem maior do que pensa por dentro, requer basicamente duas coisas:

"Tempo e amor próprio."

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

As palavras estão vindo de forma mais visceral recentemente.
Até mesmo por isso eu não tenho evitado escrevê-las ou dizê-las, porque eu sei que isso altera muita coisa. Altera passado, presente, futuro. Altera forma e conteúdo. Altera até mesmo o que se sente, o que se pensa. Acho que não é bem uma palavra que faz isso, mas sim um entendimento sobre o que se aconteceu, o que se entendeu, o que se vivenciou...

Mas é bom também perceber que em alguns momentos elas perdem o sentido.
Aí, o sentido mesmo fica nas ações.

É engraçado. Eu estou completamente imóvel por fora, mas por dentro...
A tempestade continua firme e forte.
E eu não quero que ela pare.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

A escrita acabou sendo uma boa amiga, porque dela as interpretações são diversas, as rimas tantas e os versos surgem aos milhares... Ela é labirinto que me enrola, me faz rodar em espiral e me traz de volta ao mundo (ou não). Mas, acima de tudo, a escrita me ajuda a colocar em palavras aquilo que nem em minha mente eu consigo dizer (e eu espero não estar escondendo das palavras aquilo que escondo até mesmo de mim aqui dentro.)
A escrita sempre foi uma boa amiga, por isso amo as palavras. Elas sempre me mantiveram são em uma parte do meu mundo, porque a outra parte é um mundo sem linguagem.
Mas, agora, uma parte minha é escrita e a outra parte, sem linguagem, é tempestade.